
O processo foi árduo e longo, afinal, mudança de comportamento é algo que demanda tempo e amadurecimento. Mas, no universo corporativo, já está mais que consolidado o entendimento de que a adoção de uma agenda ESG só gera benefícios às empresas.
Isso porque os consumidores estão preferindo adquirir produtos e serviços de marcas sustentáveis, de modo que corporações de todos os portes e segmentos perceberam a importância de atuarem alinhadas às boas práticas ambientais, sociais e de governança, para acompanhar esse movimento.
Muito dessa “virada de chave” se deu após o momento delicado vivenciado por toda a humanidade em decorrência da pandemia da Covid-19. Tanto por seu impacto na sociedade, quanto pela necessidade escancarada acerca da urgência da adoção de medidas protetivas para que a Terra seja preservada, se quisermos tornar viável a existência das gerações futuras.
Benefícios para empresa que investem nos valores do ESG
Inúmeras são as pesquisas que comprovam esse cenário e que corroboram a tendência mundial do chamado “consumo consciente”. E acompanhar essa marcha evolutiva do mercado gera, obviamente, resultados compensadores aos negócios.
Entre os impactos positivos dessa nova realidade, estão:
- Melhora significativa no valuation, imagem e reputação da marca;
- Aumento substancial da credibilidade e competitividade;
- Maior facilidade para atrair novos (e bons) investidores e parceiros;
- Expansão das oportunidades de negócios;
- Redução dos riscos decorrentes das atividades;
- Mais confiança para tomada de decisões;
- Colaboradores motivados e ambiente de trabalho produtivo;
- Clientes muito mais satisfeitos;
- Obtenção de melhores resultados financeiros, com ganhos de lucratividade.
“DNA da Sustentabilidade” eleva em mais de 20% as margens de lucro
E por falar em impulsionar o desempenho financeiro, empresas que realmente apostam na pauta ESG têm crescimento médio de 21% na margem EBITDA, em comparação com aquelas que não incorporam o “DNA da Sustentabilidade”. É o que revela o relatório Shaping the Sustainable Organization recentemente publicado pela Accenture em parceria com o Fórum Econômico Mundial.
E aqui é válido esclarecer a diferença entre EBITDA e margem EBITDA: enquanto o EBITDA é um valor absoluto que mede o lucro operacional bruto de uma empresa, a margem EBITDA, também conhecida como margem LAJIDA, é a relação entre o lucro antes dos descontos (juros, impostos, depreciação e amortização) e a receita líquida. Ou seja, é um indicador financeiro e de desempenho cuja função é revelar a lucratividade do negócio.
Sustentabilidade ambiental é foco das atenções
Sabemos que o ESG não se resume tão somente às questões relacionadas ao meio ambiente. Mas, desde a COP27 realizada em novembro de 2022 em Sharm el-Sheikh, no Egito, a sustentabilidade ambiental ganhou um peso ainda maior. Afinal, como dissemos no início do artigo, passado o período pandêmico entendemos, enfim, que a responsabilidade de viabilizar um planeta mais sustentável é coletiva.
Sustentabilidade não é, portanto, apenas a palavra da moda. Não se trata de fato isolado ou de uma onda prestes a passar. O despertar para evitar e até mesmo sanar atitudes e atividades que sejam prejudiciais ao meio ambiente é real, e geral. Bateu não só à porta da sociedade, mas de governos e empresas. E entrou para ficar.
Tanto que o movimento do poder público e da iniciativa privada em todo o globo em relação à preservação de recursos naturais — principalmente do setor industrial, que é o maior utilizador desses elementos — é latente. Não à toa, cada dia mais organizações vêm buscando investir em ações que visam preservar a natureza, com destaque para a redução das emissões de carbono.
Mas aqui fica um alerta! Dados revelados pelo Instituto Ethos comprovam que as medidas já adotadas estão aquém da real necessidade de controle da exploração das fontes naturais. Temos como exemplos a redução dos mangues do planeta, que chega a 35%; das áreas úmidas da Terra, degradas em 50%; e dos recifes de corais, destruídos em 30%, a um nível em que é impossível sua recuperação.
Sem falar nas florestas diariamente devastadas de maneira alarmante pelo mundo todo. Um problema tão sério que será destaque no nosso próximo artigo o qual, desde já, fazemos o convite para leitura futura.
Plantio e adoção de árvores: estratégias verdes de sucesso
Enfim, é hora de agir! E empresas que apostam na reconstrução do planeta por meio do plantio ou adoção de árvores monitoradas rumam por um caminho certeiro e necessário, já que entes arbóreos são o maior patrimônio ambiental que existe.
Afinal, são eles os grandes responsáveis por retirar gases do efeito estufa da atmosfera, produzir o oxigênio que respiramos, aumentar a umidade do ar, reduzir a temperatura, diminuir a poluição, manter o solo firme, agir como barreiras contra o vento, previnir desastres naturais, proporcionar sombra, viabilizar água e alimentos, fornecer subsídios genéticos e medicinais, servir de abrigo para pássaros e outros animais e uma infinidade de outros benefícios vitais.
Com a Forest Watch, há mais de 11 anos ajudamos governos e organizações a plantarem e preservarem florestas, de modo a proporcionar segurança e credibilidade a projetos florestais e a valorizar investimentos em sustentabilidade ambiental. O planeta Terra é a nossa casa, nossa sobrevivência depende de intervenções positivas realizadas agora. Alcance suas metas verdes e garanta sucesso nos resultados, com a nossa ajuda!