
Em decorrência das mudanças drásticas registradas ao longo dos últimos anos nos padrões do clima, eventos naturais vêm ocorrendo em todas as partes do mundo, com cada vez mais frequência e potência.
Tempestades, tornados, furacões, inundações, tsunamis, terremotos, incêndios, secas e ondas mais longas de frio e calor. Não passamos um dia sem acompanhar, nos noticiários, os estragos causados pela crise climática.
E não é difícil entender esse cenário alarmante. Nos últimos anos, os termômetros registraram um aumento médio global de 1,1°C na temperatura. Se o aquecimento passar de 1,5°C, como prevê o Sexto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), espécies e ecossistemas sofrerão danos catastróficos, alguns irreversíveis. E comunidades inteiras se tornarão ainda mais expostas.
Afinal, segundo explicam especialistas, quanto mais quente o planeta, maior o número e força dos fenômenos provocados pelo desgaste da natureza.
Reflexos da crise climática no Brasil
Apesar do Brasil ostentar mundialmente a fama de “paraíso terrestre” por conta de fatores geológicos e climáticos que o tornam zona livre de terremotos de larga escala, vulcões, tsunamis e furacões, ainda assim nosso território não está imune à incidência de desastres naturais.
Pelo contrário. Existem, sim, ameaças reais. Principalmente nos centros urbanos e zonas costeiras, a exemplo da catástrofe ambiental recentemente ocorrida no município paulista de São Sebastião e cidades adjacentes.
Da lista dos acontecimentos que causam grandes transtornos e afetam a segurança da população brasileira, chuvas, ventanias e enchentes figuram em primeiro plano. E, em decorrência deles, as quedas de árvores, que surgem como um dos reflexos mais graves.
Isso porque essenciais à vida, vias públicas, parques, praças e inúmeros outros locais de grande circulação possuem árvores em grande quantidade. Assim, conforme as tempestades se tornam mais extremas, sobem os casos de acidentes, inclusive fatais, provocados por esse fator.
5 causas que abalam a estabilidade das árvores em áreas urbanas
Segundo estudo recente publicado na revista Urban Forestry & Urban Greening, que teve a cidade de São Paulo – uma das cinco mais populosas do mundo – como parâmetro, as principais razões que influenciam o desenvolvimento e sobrevivência de indivíduos arbóreos são:
- Calçadas estreitas com árvores de grande diâmetro, o que limita o espaço para o crescimento de troncos e raízes;
- Excesso de asfalto, que resulta na impermeabilização e compactação do solo e redução das cargas de nutrientes e oxigênio que deveriam chegar às árvores;
- Plantios em áreas íngremes, uma vez que a falha das árvores aumenta naturalmente em encostas íngremes;
- Linhas contínuas de edifícios altos, que acabam por alterar a velocidade do vento local, gerar turbulência, reduzir a dispersão da poluição e mudar os padrões de sombra e microclima;
- Colapso estrutural causado por insetos xilófagos, doenças e falta de manutenção.
Conclusão: minimizar incidentes provocados pela queda de árvores é perfeitamente possível, desde que governos (distritais, municipais, estaduais e federal) se dediquem a realizar projetos adequados de infraestrutura e desenvolvimento.
E, acima de tudo, que invistam em mecanismos efetivos de monitoramento e controle do patrimônio arbóreo sob sua jurisdição.
Forest Watch para gestão e prevenção de riscos de coberturas arbóreas
Desenvolvida na cidade de Campinas-SP e internacionalmente reconhecida pelas premiações que recebeu nas COPs 21, 23 e 24 (três edições da Conferência das Partes, que é o órgão supremo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), a Forest Watch é a solução perfeita para rastreabilidade e monitoramento via satélite, em tempo real, de florestas nativas e plantadas.
Tecnologia inovadora, a plataforma permite que a arborização urbana seja inventariada com precisão, por meio de um método totalmente exclusivo: a associação de tags físicas gravadas com QR Codes para identificação individual das árvores que compõe a área mapeada + token exclusivo de autenticação digital que garante total controle, transparência e auditabilidade ao inventário.
Mas, muito além de viabilizar informações qualitativas e quantitativas de áreas verdes, a solução reduz prejuízos aos cofres públicos, frequentemente utilizados para pagamentos de indenizações e obras de reparação – gastos estes que seriam muito menores se fossem revertidos em ações preventivas.
Sem falar que ajuda a evitar danos à reputação institucional (e de respectivos representantes) que sempre ocorrem quando incidentes acontecem, ao mesmo tempo que aumenta o nível de segurança ofertado à sociedade, em ruas e espaços de lazer.
Confira outros benefícios que poder público e iniciativa privada podem obter com a Forest Watch, no tocante à gestão da arborização urbana:
- Agilidade e solidez no mapeamento de indivíduos arbóreos;
- Cruzamento inteligente de dados lançados na plataforma, como geolocalização, perfis das espécies, fotos, medições e inspeções realizadas em campo;
- Área com formulário contendo avaliação fitossanitária para análise de riscos, a exemplo da sinalização de árvores em perigo de queda, com base em recomendações feitas pelo Instituto Biológico de São Paulo;
- Gestão eficiente de processos de manejo (plantio, transplante, poda e remoção de elementos arbóreos comprometidos) na área monitorada ou entornos;
- Antecipação de possíveis adversidades para programação assertiva de medidas preventivas e corretivas;
- Rastreabilidade dos ativos verdes, o que torna possível garantir o padrão de qualidade dos recursos florestais existentes nas cidades, bem como de projetos de reflorestamento e paisagismo;
- Sincronização e armazenamento automático no app, de todas as informações coletadas em campo, mesmo que offline.
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