
Há tempos que a Terra grita por socorro. Mas, mediante tanta inação e desprezo por quem nela habita, os elementos naturais que dão vida ao planeta passaram a reagir à altura às agressões constantes. A conta está chegando e, inegavelmente, cada dia mais ostensiva e encorpada.
De olho nesse cenário e percebendo – ainda que tardiamente, mas esperamos que em tempo – a necessidade gritante por mudanças, a indústria de investimentos vem fazendo sua parte na busca por um mundo em equilíbrio. O que significa dizer que está focada em apostar em empresas alinhadas com estratégias sustentáveis em todos os elos de sua gestão.
Em outras palavras, princípios ESG (do termo em inglês Environmental, Social and Governance) vêm fazendo toda a diferença no universo dos negócios, não importa o setor de atuação. Até mesmo porque não só investidores estão com os olhos voltados a quem adota boas práticas ambientais, sociais e de governança. Consumidores e colaboradores, entre outros atores que compõem a cadeia produtiva como um todo, também estão antenados a essa tendência.
E é buscando se enquadrar a essa nova realidade, que pode ser melhor entendida no artigo “Nova era: conquiste o mercado e seja uma empresa vencedora com práticas ESG”, que a lista de companhias engajadas na jornada ESG ganha cada dia mais adeptos.
O assunto é tão sério, que já existem inúmeras agências e instituições nacionais e internacionais que são credenciadas a realizar rankings oficiais com as empresas melhor posicionadas de acordo com os critérios globais de ESG score. O que dá ainda mais visibilidade e força ao tema.
Práticas ESG no Brasil
No Brasil, a adoção de práticas ESG ainda caminha a passos lentos, se compararmos com o resto do globo, em especial as grandes potências. Mas empresários e gestores locais já estão percebendo que seguir esses princípios pode significar a sobrevivência e saudabilidade dos negócios.
Segundo levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) realizado em parceria com a consultoria KPMG, dentre as 100 maiores empresas do Brasil, 85 já aderiram a políticas ESG baseadas em estruturas globais – geralmente o Global Reporting Initiative (GRI). Isso sem falar que 70% dos investidores nacionais possuem ou estão desenvolvendo uma política de investimento sustentável.
E a propensão é que essa prática se replique nas pequenas e médias empresas de todo o território nacional, que igualmente precisam se adequar aos fatores ESG o quanto antes, se a intenção é manter suas marcas protegidas num panorama de mercado cada dia mais criterioso e concorrido.
Itaú aposta no reflorestamento com SiD
Avaliado por suas práticas ambientais, sociais e de governança, o Itaú Unibanco é uma das empresas listadas com os melhores ratings ESG do Brasil. Maior instituição financeira do país, acredita que essa é uma tendência que veio para ficar e, como tal, será cada vez mais incorporada a todas as administrações.
Entre as ações de sustentabilidade que desenvolve, a inclusão de riscos climáticos para mitigar sua exposição e de seus clientes na transição para uma economia de baixo carbono é um dos focos. Bem como estimular a manutenção de áreas verdes e a sobrevivência de florestas, entre elas a Amazônia, que vem recebendo bastante atenção por parte do banco.
Nesse sentido, em atendimento ao fator ESG de boas práticas ambientais, mais precisamente nos quesitos controle de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e preservação da biodiversidade, o moderno Centro Tecnológico do Itaú Unibanco construído em uma área de 815 mil m² no município de Mogi Mirim, interior de São Paulo, apostou em um projeto de reflorestamento.
Certificado como LEED Gold pelo Green Building Council e buscando se adequar às melhores práticas internacionais e tendências de mercado na construção de complexos de grande magnitude, o que inclui o uso prioritário de TI Verde, o Data Center inseriu no rol de investimentos o plantio de quase 3 mil mudas de árvores de 15 espécies nativas.
As atividades do Data Center resultam em grande emissão de GEE na atmosfera e, com a ação, será possível não só compensar a pegada de carbono que gera. Mas, não menos importante, também apresentar de maneira totalmente transparente parte considerável dos ativos ambientais incorporados no local pela companhia.
Rastreabilidade e relatórios de plantios
Realizado pela Funari Paisagismo em parceria com a Anubz, a ação de reflorestamento do Centro Tecnológico do Itaú – que ainda se encontra em andamento – conta com a poderosa ajuda do SiD, renomado sistema de identificação digital de árvores para gestão de ativos ambientais.
Muito além de ser uma ferramenta extremamente ágil, eficiente, segura e inovadora de catalogar entes arbóreos lançados no sistema, o SiD permite armazenar dados de inspeção e outras informações que, somados, viabilizam um processo minucioso de gerenciamento e monitoramento de plantios.
Como resultado, projetos que contam com a plataforma digital de ponta da Anubz conseguem, entre muitas outras vantagens e facilidades, obter indicadores com rastreabilidade que são constantemente atualizados e relatoriados.
E é justamente graças a esses relatórios, entre eles o de índices de emissão e resgate de carbono, que o Itaú Unibanco passa a conseguir – desde o início da utilização do SiD – comprovar a reversão dos danos causados ao meio ambiente em seu Data Center, através do plantio de árvores digitalmente identificadas.
Confira e acompanhe o projeto do Centro Tecnológico do Itaú em Mogi Mirim cadastrado em nossa plataforma e, para mais informações, entre em contato com a gente!