Inventários de Gases de Efeito Estufa ajudam a frear aquecimento global 434

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Quando falamos em mecânica quântica, logo pensamos em cálculos e teorias altamente complexos ao nosso entendimento. Um belo exemplo é a afirmação de que a presença do temido dióxido de carbono (CO2) na atmosfera contribui ativamente para a Terra ser habitável. Algo que pode soar totalmente absurdo em um primeiro momento. Mas não é – e vamos explicar o porquê!

Ao contrário do que muitos acreditam, partículas de CO2 ajudam a absorver os raios infravermelhos radiados pelo Sol. Isso acontece porque parte da energia solar que atravessa a atmosfera e chega ao planeta é absorvida pelos oceanos e por elementos que compõem a superfície da Terra, promovendo o seu aquecimento. A outra parte é refletida diretamente de volta ao espaço.

E é justamente durante esse processo que, por ação do homem, o CO2 deixa de ser “mocinho” para assumir o papel de grande vilão, atuando como um dos maiores responsáveis pelo aquecimento global. Vejamos o motivo.

Do calor que chega à superfície terrestre, a parcela que deveria ser irradiada de volta ao espaço vem encontrando cada dia mais dificuldades para fazer esse retorno, em função do excesso de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, como é o caso do CO2.

Isso porque apesar de permitirem que a energia vinda do Sol adentre Terra abaixo, esses gases, entre outros fatores, são opacos. E, em grande quantia, acabam por bloquear a radiação que deveria voltar ao espaço. E é aí que fica ainda mais fácil entender a problemática “benefícios versus malefícios” do CO2.

Quando existe um equilíbrio entre a energia solar incidente e a energia refletida na forma de calor pela superfície terrestre, o efeito estufa, que é o fenômeno natural de aquecimento térmico do globo terrestre, permite índices previsíveis e amenos de temperatura, com condições climáticas que chegam à casa dos 14ºC, numa média global.

Entretanto, com o desajuste no balanço de energia devido ao aumento na concentração de GEE na atmosfera, a quantidade de energia que entra e que sai no planeta encontra-se em discrepância crescente. Desordem capaz de alterar a temperatura média na Terra, tornando-a incrivelmente baixa ou alta – o que, em outras palavras, pode vir a inviabilizar a sobrevivência dos seres vivos no planeta.

Excesso de gases poluentes

Está mais do que claro que desde os tempos da Revolução Industrial iniciada na Inglaterra no século XVIII, o aumento no uso de combustíveis fósseis seria inevitável com o passar do tempo. Acontece que assim vem sendo ano após ano, de forma desmedida e desenfreada.

Carvão, gás natural e todos os derivados de petróleo (gasolina, óleo diesel e óleos combustíveis, entre outros) são queimados com fartura todos os dias para fazer “a máquina andar” e “o mundo girar”.

Dos processos industriais para suprir a crescente demanda global por consumos diversos à urbanização e expansão agrícola, nada é realizável sem o uso e queima de incontáveis toneladas de GEE, sendo os mais relevantes: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), ozônio (O3), halocarbonos (clorofluorocarbonetos, CFCs) e o vapor de água (H2O). O Protocolo de Quioto menciona, ainda, os hidrofluorocarbonos (HFCs), perfluorocarbonos (PFCs) e hexafluoreto de enxofre (SF6).

Sabemos, obviamente, que a evolução teria um preço. Mas ignorar que a queima desses combustíveis em prol do “progresso” significa a ampla emissão de gases poluentes é um perigoso equívoco.

Afinal, à medida que as atividades humanas contribuem para o rápido aumento das concentrações de GEE na atmosfera, a naturalidade do efeito estufa se intensifica. E, como vimos, o desequilíbrio desse fenômeno pode ser fatal – em todos os sentidos da palavra.

Isso explica por que cada dia mais empresas vêm investindo na realização do mapeamento de suas atividades, o chamado Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, para conhecer e então compensar sua “pegada de carbono”.

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa

Estudo quantitativo e estratégico, o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa é o diagnóstico que permite a uma empresa – independente do porte – desenvolver um cenário de baixo carbono. É por meio dele que são feitos levantamentos aptos a mapear o perfil das emissões de gases poluentes de uma organização, considerando seu cenário de funcionamento.

Uma vez feita a leitura das atividades produtivas da empresa e identificadas as ações que levam às emissões de GEE, torna-se possível organizar os dados e, assim, quantificar o índice de emissões.

Poderosa ferramenta de gestão, o Inventário de GEE vai muito além da função primária de ajudar na mitigação das mudanças climáticas que estão levando ao aquecimento global. Extrapolando o âmbito de estratégia corporativa de sustentabilidade, oferece inúmeros benefícios:

  • Otimiza equipamentos e incentiva práticas mais econômicas e sustentáveis, aumentando a eficiência de processos e colaborando para a redução dos custos operacionais;
  • Viabiliza benchmarking e cria oportunidades para melhorar competitividade e desempenho mercadológico;
  • Fornece rico conteúdo (com riscos, oportunidades e avaliação de passivos) para prestação de contas aos stakeholders e acionistas;
  • Permite a elaboração e o cumprimento de metas de responsabilidade socioambiental;
  • Atende a exigência de grandes corporações que já mobilizam sua cadeia de fornecedores para que tenham a obrigatoriedade de apresentar seus inventários;
  • Abre portas com investidores e garante oportunidades no mercado internacional;
  • Viabiliza a participação em mercados de emissões de GEE e de crédito de carbono;
  • Antecipa futuras exigências legais e permite preparar-se para as novas políticas de emissões de GEE que estão por vir.

E aí… Você já se perguntou qual é o tamanho da pegada de carbono da empresa que trabalha ou da qual é fundador? A Anubz Innovative Solutions desenvolve projetos de consultoria e auditoria com base em padrões e protocolos internacionalmente aceitos para identificação, quantificação e gerenciamento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) de empresas de todos os portes e segmentos.

De quebra, viabiliza a implantação de sistema para monitoramento das emissões e estratégias para redução das mesmas, tendo no portfólio, ainda, opções de projetos para a realização de ações de compensação ambiental (compensação de carbono). Entre eles o plantio de árvores, uma das formas mais eficientes de compensar os carbonos emitidos. Entre em contato hoje mesmo com a gente!

 

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