Alerta máximo: a Terra está em perigo, e nós também! 2039

Fim-do-Planeta-Terra

A preocupação com o atual cenário econômico no Brasil, cujo governo desgastado coloca toda uma nação em um compasso de espera para o que pode vir a acontecer, acabou por praticamente deixar passar em branco em terras canarinhas, no presente ano, uma data comemorativa que merecia imensa atenção e destaque: a Semana Mundial do Meio Ambiente. Anualmente celebrada no início do mês de junho, o período engloba o Dia Mundial do Meio Ambiente, que ocorre todo dia 05, e o Dia Mundial dos Oceanos, comemorado no dia 08.

Em um primeiro momento, achar que a Semana Mundial do Meio Ambiente merecia ter sido enaltecida em tempos de grave turbulência pode até soar um absurdo. Mas, não se engane! Afinal, o bem-estar da humanidade e a própria estabilidade da economia de qualquer país dependem, acima de tudo, da gestão responsável dos recursos naturais que a Terra, generosa, há muito vem ofertando.

Independentemente da situação, quem nunca ouviu dizer que tudo tem um preço e que, um dia, a conta chega? Sabemos muito bem que isso é um fato e, a bem da verdade, essa doída realidade se aplica também ao setor ambiental. E, mais do que nunca, a conta está chegando. Infelizmente, a um preço que talvez não conseguiremos pagar se atitudes urgentes não forem tomadas e comportamentos não forem alterados.

O Planeta Terra vem apresentando nítidos sinais de esgotamento, um duro reflexo da atividade humana sobre o meio ambiente. E não são poucos: desertificação; escassez de recursos hídricos; ocorrências de fenômenos naturais devastadores em função do aquecimento global, como tsunamis, furacões, terremotos e erupções vulcânicas, entre tantos outros; destruição da camada de ozônio pelos altos índices de emissões de gases poluentes; etc. Isso sem falar nas consequências do extrativismo, que, por sinal, merece ser debatido com um pouco mais de profundidade.

Entende-se por atividade extrativista toda e qualquer ação de coleta de elementos da natureza, sejam eles de âmbito mineral, vegetal e animal. Assim, podemos dizer que o extrativismo é a atividade mais antiga praticada pelo homem. Graças ao uso dos recursos naturais a humanidade caminhou para o progresso, desenvolvimento esse que ganhou um empurrãozinho com a evolução tecnológica – cujo boom se deu a partir do século XX.

Mas, se em certo momento da história o extrativismo foi o grande mocinho, hoje ele vem se revelando um dos maiores responsáveis por afetar negativamente a vida de comunidades inteiras. Cada dia mais realizado de forma exacerbada e desmoderada, tem enorme parcela de culpa não só no desaparecimento de florestas inteiras, mas de inúmeras espécies da fauna e da flora. É, inclusive, um dos principais fatores de risco para a sobrevivência humana e importante desacelerador do crescimento econômico global. E o Brasil, obviamente, faz parte desse bolo.

Há muito sabemos que a crença da abundância e da inesgotabilidade dos recursos naturais – que por milênios prevaleceu – caiu por terra. Igualmente claro é o fato de que, em dado momento da história da humanidade, o caminhar rumo à “evolução” saiu do controle, à medida que o uso não inteligente desses recursos prevalece de forma crescente para fins de consumo individual e coletivo.

Ainda assim, continuamos a agir como se fossemos seres autossuficientes e acima de quaisquer avisos da natureza. Linha de raciocínio bastante perigosa e equivocada, dado o alerta vermelho que há tempos grita em alto e bom tom, pelos quatro cantos do mundo.

Por isso é preciso, sim, virarmos os holofotes para o meio ambiente. E não só ao longo de uma semana, mas por todos os dias do ano. Posicionamento este corroborado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que recentemente fez uma assustadora projeção: se o ritmo e o padrão de consumo e produção atuais não mudarem até 2050, quando seremos aproximadamente 9,6 bilhões de pessoas habitando o globo terrestre, precisaremos de três planetas para sustentar a população.

Não há, portanto, outra conclusão a chegar. Ao ignoramos o ritmo das transformações pelas quais a Terra vem passando, não estamos “apenas” fechando os olhos para os reflexos da degradação ambiental que historicamente praticamos. Estamos exaurindo nosso habitat. E, pasmem, provocando nossa própria extinção!

Fica aqui, então, um apelo para que cada um de nós assuma o compromisso ético e moral de se reconhecer como parte do problema. Afinal, o real despertar individual da consciência ambiental nunca foi tão emergencial. Ainda que com pesos diferenciados, uma vez mobilizados os diversos setores da sociedade, ficará muito mais tangível a construção de um modelo de desenvolvimento que seja sustentável para a continuidade não só do planeta, mas da rica biodiversidade que nele habita, incluindo-se nesse rol a raça humana.

O papel da Anubz na proteção do meio ambiente

Ciente do grave cenário acima apontado e focada em viabilizar projetos que promovam um vínculo mais saudável entre os seres humanos e a natureza, em 2011 a Anubz Innovative Solutions desenvolveu o primeiro sistema para identificação digital de árvores do mundo por meio de QR Code: o SiD.

Ferramenta inovadora para o cadastro georreferenciado de mudas e de indivíduos arbóreos adultos, o SiD é utilizado por empresas de diversos setores e órgãos públicos que buscam fazer a gestão eficiente e segura de ativos ambientais, bem como projetos de inventário e neutralização de emissões de carbono. (Saiba mais sobre o SiD aqui)

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