
A conversão de áreas verdes em espaços destinados à agricultura, pecuária, projetos de urbanização e criação de infraestruturas, exige, na maior parte das vezes, a realização de ações de compensação ambiental que sejam proporcionais ao dano. E a razão para essa “matemática” é bastante simples: os recursos naturais – como água, terra e árvores, entre outros – não são inesgotáveis e precisam ser preservados com o máximo de cautela, uma vez que têm valor inestimável para a existência do ser humano. Afinal, sem um ecossistema equilibrado, não há vida!
Atuando, portanto, como um mecanismo de compensação pelos efeitos de impactos ambientais não mitigáveis, a compensação ambiental não é mera opção. É determinação legal que recai sobre órgãos públicos e instituições privadas sempre que atividades por eles realizadas gerarem impactos no meio ambiente.
E sejam os danos decorrentes de licenciamento ambiental de futuros empreendimentos – e encaixam-se aí, obrigatoriamente, os potencialmente poluidores – ou causados por ações isoladas em decorrência da atividade desenvolvida, como, por exemplo, um derramamento de substância tóxica em um rio, ainda que de forma acidental, a ordem é apoiar a implantação e manutenção de unidades de conservação federais, estaduais ou municipais.
Isso porque por via preventiva ou corretiva, o fato é que ações de compensação ambiental têm sido cada vez mais vitais para a criação e recuperação de parques, de Áreas de Preservação Permanente (APP) e, até mesmo, para o reflorestamento de matas inteiras devastadas. Além de servir como estímulo a inúmeras medidas de educação ambiental e para uso em ações voltadas ao Marketing Verde.
Reconhecido mundialmente como um “país verde” por abrigar a maior floresta tropical do mundo, a Amazônia, o Brasil é um dos países onde a tendência para compensações ambientais só aumenta. Motivados pela urgência em cuidar do meio ambiente, cada dia mais empresas públicas e privadas demonstram preocupação e interesse reais que vão muito além da simples obrigação legal, realizando projetos voltados à preservação, especialmente de compensações. E a ideia de que se está devolvendo ao planeta os recursos que foram utilizados é muito bem-vinda pela sociedade!
Uma questão de estratégia
Se por um lado a manutenção do equilíbrio biológico é premente, fato é que nos procedimentos de compensação, fazer uso de ferramentas que permitam agilidade e transparência no controle da utilização dos recursos é estratégia vital. Afinal, o que não é medido, não pode ser gerenciado. Para isso, sistemas de identificação digital são bastante recomendados para gerenciar e relatoriar o processo de ativos ambientas.
Empresa brasileira pioneira no segmento de identificação digital de árvores, a Anubz oferece por meio da utilização de QR Code, um conteúdo que permite a geolocalização de árvores plantadas em projetos de compensação ambiental – fundamental não somente para o gerenciamento dos ativos, mas para garantir a transparência exigida no cumprimento de compensações ambientais.
Em Campinas, Região Metropolitana de São Paulo, por exemplo, a adoção do sistema de identificação digital tem sido diferencial importante para o funcionamento do Banco de Áreas Verdes (BAV) do município. O BAV gerencia projetos de compensação para construções acima de 2.500 m2 na cidade, entre outros, estabelecendo a marca mínima de 15 árvores plantadas ou milhares de mudas, dependendo do sistema estabelecido pelo projeto a ser empreendido.
Como pelo regulamento o acompanhamento dos projetos deve ser realizado por dois anos, com vistorias a cada seis meses para aferir o estado e a quantidade de árvores sobreviventes, através do sistema QR Code é possível realizar a conferência efetiva de todas as etapas, inclusive do plantio efetivado e a identificação das espécies.
Uma coisa é certa: quando se trata de fazer compensação ambiental, a inteligência e a versatilidade do sistema fazem toda a diferença!