Nova era: conquiste o mercado e seja uma empresa vencedora com práticas ESG 942

Se você possui ou comanda uma empresa e se preocupa com a imagem e posicionamento que ela passa ao mercado, leia com bastante atenção o presente artigo. O conteúdo a seguir é de real interesse para empresários, empreendedores e investidores.

Comece gravando uma sigla bem curtinha que cada dia mais ganha os holofotes do universo corporativo, e que vem revolucionando significativamente o mundo dos investimentos: ESG.

Do termo em inglês Environmental, Social and Governance – traduzido para o português como ASG, referindo-se à Ambiental, Social e Governança –, os princípios que norteiam práticas de mercado na jornada ESG se baseiam, de modo resumido, no respeito a três pilares de sustentabilidade, sendo eles meio ambiente, impacto social e economia.

Fato é que o movimento crescente rumo à conscientização de problemáticas importantes como aquecimento global e consequente mudanças climáticas, esgotamento de recursos naturais, precarização de instituições sociais vitais e desestabilização econômica acelerada está, definitivamente, batendo à porta como nunca.

Trata-se de uma nova realidade que vem se fortalecendo nos últimos anos e que, como tal, cada dia mais empodera vozes e atitudes pró “investimento responsável”. Por isso considerar fatores ESG não se trata de tendência passageira, mas sim, de movimentação necessária e sobrevivência mercadológica.

Fatores ESG de boas práticas

Em outras palavras, o mercado acordou. Não dá mais para adotar um “posicionamento” sustentável para atrair clientes e investidores se, na hora de agir, o discurso não condiz com as atitudes – a famosa prática conhecida por greenwashing.

Os holofotes estão direcionados para empresas que realmente adotam boas práticas ESG. Sejam elas com o fim de evitar, reduzir ou, então, compensar toda e qualquer ação que coloque em risco o bem-estar ambiental, social e econômico decorrentes das atividades realizadas.

Daí a crucialidade de incorporar estratégias sustentáveis na gestão de ativos, conhecer e praticar compliance nas atividades do dia a dia e dar a devida importância aos fatores ESG, que são:

Fatores ambientais: aqueles relacionados à atuação das empresas junto à esfera ambiental. Exemplos: uso e consumo consciente de recursos naturais; eficiência energética; controle de emissões de gases de efeito estufa (GEE); gestão segura de resíduos e efluentes; preservação da biodiversidade; ações de reciclagem de materiais de descarte etc.

Fatores sociais: os que examinam o posicionamento das empresas junto aos diferentes públicos com os quais se relacionam (colaboradores, fornecedores, clientes e comunidades). Exemplos: incentivo a boas políticas no ambiente de trabalho; treinamento adequado do quadro de funcionários; saúde ocupacional; supervisão da cadeia produtiva; privacidade e proteção de dados; diversidade e inclusão social; respeito aos direitos humanos, trabalhistas e do consumidor; relações com comunidades etc.

Fatores de governança: aqueles que envolvem as esferas de direção, controle e administração das empresas, de modo a abranger leis, regulamentos, regras, práticas, processos e costumes. Exemplos: solidez dos processos internos; boas práticas contábeis; remuneração justa; respeito aos direitos dos acionistas; diversidade na composição do conselho de administração; prevenção à corrupção etc.

Investimentos ESG

Agora que você conhece todos os fatores ESG – se não todos, os principais certamente –, que tal se perguntar qual o papel da sua empresa na construção de um mundo melhor?

Este é um questionamento de extrema relevância, se levarmos em conta que o interesse cada vez maior pela temática ESG vem transformando a passos largos a indústria de investimentos.

A lista de empresas sustentavelmente responsáveis só aumenta e, em decorrência desse cenário, também é crescente a movimentação de investidores, analistas financeiros e fundos de investimento antenados com ESG que buscam portfólios em alinhamento com seus princípios.

Tanto é que vem sendo praxe, no mundo dos investimentos, a busca por sinergia que transpasse números, visões e valores. E assim as tradicionais métricas econômico-financeiras que antes garantiam solidez aos negócios já não são, por si só, suficientes.

Chegou a vez de critérios ambientais, sociais e de governança fazerem parte da agenda na tomada de decisões no que diz respeito à realização de parcerias e investimentos. Inclusive no Brasil, diga-se de passagem.

E avaliação intitulada Pesquisa de Sustentabilidade realizada neste ano pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) está aí para confirmar tal afirmação: no Brasil, 85,4% dos gestores de investimentos do país sabem o que é ESG e se baseiam em tais princípios – não apenas em lucro – para aplicar seu dinheiro em uma empresa.

Ou seja, quem não evoluir na gestão corporativa e na forma como trata o meio ambiente e as pessoas daqui em diante pode ficar para trás e perder investimentos.

Benefícios dos princípios ESG

Compreender que a adoção de práticas de sustentabilidade nos negócios e face à comunidade como um todo decorre em boas – e reais – perspectivas a médio e longo prazo é o primeiro passo para colher frutos e se beneficiar com os princípios ESG.

Muito além de maior atratividade para investidores e ganhos com valor de mercado, estão no rol de vantagens a construção de uma marca mais forte e consequente adesão de clientes que também se preocupam com questões de ESG.

Isso sem falar que com o aprimoramento das práticas de governança corporativa, ambiental e social, empresas conseguem motivar mais facilmente colaboradores, reter talentos e criar muito mais oportunidades estratégicas, de desenvolvimento e inovação.

Fora viabilizar a redução de custos, vencer com mais naturalidade os desafios econômicos e admistrativos e, de quebra, fornecer um ambiente amplamente propício para o bem-estar do planeta.

Quer saber por onde começar? Conheça o case do Data Center do Itaú, localizado em Mogi Mirim, interior do Estado de São Paulo. E saiba como o plantio e a identificação de árvores realizados por nós da Anubz no local vem sendo parte importante no processo de adequação de princípios ESG da empresa.

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